Pré-candidato a deputado federal, Marco Tebaldi (PSDB) diz que tucanos serão intransigentes na disputa estadual
Edinei Wassoaski
CANOINHAS
De perfil tranquilo, Marco Tebaldi (PSDB) sobe o tom quando o assunto é seu sucessor na prefeitura de Joinville (Carlito Merss) ou a sucessão do Governo do Estado. Na entrevista abaixo, concedida durante a passagem do ex-prefeito por Canoinhas na terça-feira, 2, Tebaldi defende o PSDB na disputa pelo Governo, com apoio do PMDB e do DEM. Ele critica ainda o governo de Carlito Merss à frente da prefeitura de Joinville e reafirma sua fidelidade aos tucanos. Acompanhe.
A sua visita a Canoinhas já é na condição de candidato a deputado federal?
Não, neste momento sou pré-candidato, mas queremos ter ao menos um candidato em cada Regional. Estou me propondo a representar esta região, mas tudo depende de uma convenção partidária. Acho que esta região está carente de um deputado federal.
As especulações de que o senhor passaria para o Democratas são boatos?
O Democratas não me procurou nem eu tenho interesse em sair do PSDB. Meu telefone é 4545, o meu carro é 4545, que vantagem vou ter em mudar de partido? A questão é que temos um bom relacionamento com o DEM em Joinville e isso faz suscitar estes boatos.
O PSDB de Canoinhas se alinha para indicar Edmilson Verka na disputa por uma vaga na Assembleia. A sua ideia é fazer uma dobradinha com ele na região?
Sim, a princípio seria o Verka, mas esta decisão cabe a esta regional. A partir do momento em que isso for definido, queremos fechar com a região e eleger. Faremos de tudo para que isso aconteça. Não quero exclusividade dos votos, mas quero o apoio dele (Verka).
O legado que o senhor deixou em Joinville é bem visto pelo eleitorado?
Bom, muito bom, nosso governo foi realizador e deixou bons números. Na educação, por exemplo, construímos 447 salas de aula, desconheço município brasileiro do nosso porte que tenha conseguido isso. Fizemos obras na saúde, infraestrutura, esporte, enfim, grandes obras que hoje estão sendo reconhecidas já que o atual governo é inoperante e fraco.
A vitória de Luiz Henrique semana passada no STF deu novo fôlego às eleições do próximo ano. Como o senhor vê o PSDB neste contexto?
O PSDB reafirma a aliança com o PMDB, mas entende que este é o momento do PSDB. É o momento de Leonel Pavan.
Com Pinho Moreira (PMDB) na vice?
Não, com Raimundo Colombo (DEM) na vice.
O PSDB pretende ser intransigente na defesa do nome de Pavan na disputa pelo governo?
Até aqui o PSDB apoiou o PMDB, agora nada mais justo que o PMDB apoiar o PSDB e o DEM.
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