Edmilson Verka, presidente do PSDB, é o entrevistado da semana
CANOINHAS ? Secretário regional, vice-prefeito licenciado, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais licenciado e presidente do PSDB. O ecletismo profissional de Edmilson Verka (PSDB) sempre esteve ligado a política, o que lhe deu um faro político imprescindível.
Todo este conhecimento, pelo que sinaliza a entrevista a seguir, será colocado a prova na primeira candidatura de Verka a prefeito de Canoinhas. Acompanhe:
CN: Como o PSDB está se preparando para as eleições municipais de 2008?
O PSDB cresceu bastante, temos hoje cerca de 500 filiados. Eu fico na presidência até 30 de setembro quando será eleita a nova diretoria.
Temos nomes muitos fortes dentro do partido. Temos totais condições de formar uma boa nominata para vereador. Conseguimos unir o partido no meu mandato à frente do partido.
CN: Haverá candidatura própria a prefeito?
A orientação estadual do partido é de que aonde podermos eleger um prefeito, lançarmos candidatura própria. O meu nome está colocado como pré-candidato e o compromisso que eu assumi na Secretaria de Desenvolvimento Regional é até 31 de março justamente para possibilitar que eu me candidate.
CN: Em entrevista ao CN o senhor disse que só seria vice se fosse do atual prefeito Leoberto Weinert (PMDB). O senhor ainda defende isso?
Não. Cada eleição é uma eleição. A decisão do PSDB hoje é de ser cabeça de chapa. Mas é lógico que as coisas podem mudar. As convenções partidárias (que ocorrem em outubro) poderão mudar o cenário. O governador quer manter a tríplice aliança (PMDB-PSDB-DEM) e se assim for, obviamente que eu não posso ser vice de outra pessoa. Vou ser vice do atual prefeito. Mas hoje eu não posso dizer que vamos ser vice, vamos trabalhar para uma candidatura a prefeito. Vários nomes despontam no partido e hoje posso dizer que temos condições de correr com chapa pura. Não tenho medo de correr com chapa pura.
CN: Existem conversações com partidos que estão fora da tríplice aliança?
O PSDB hoje está numa posição privilegiada, hoje é o fiel da balança. Se não der para coligarmos (com PMDB e DEM) temos de trabalhar para abrir espaços. Estamos abertos para conversar com todos os partidos.
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