No 29 de agosto, faleceu, aos 78 anos, o ex-prefeito de Canoinhas José João Klempous, vítima de um mal súbito
Nesta semana, a morte do ex-prefeito José João Klempous, foi o fato marcante nos meios social e político de Canoinhas. Ocorrida ontem, ela assinala o desaparecimento de um símbolo da política local, sobretudo quando se fala da importância que ele teve para o Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Vereador e depois prefeito em duas legislaturas, a primeira delas com um mandato de seis anos, Klempous marcou sua governança com uma série de mudanças administrativas. Sobretudo a sua primeira gestão foi pródiga em obras de grande importância para o município.
Extremamente popular, Klempous sempre acompanhou a vida pública de Canoinhas, mesmo quando esteve distante dos cargos eletivos ou de nomeação. Em 1983, Klempous quebrou notórios paradigmas ao assumir a Prefeitura como representante do MDB, posto que até então esse partido não lograsse êxito nas eleições locais. Assim, o seu falecimento denota o fim de um ciclo político.
O fato é que Klempous deixou um legado a Canoinhas. Foi ele quem iniciou a descentralização administrativa do município ao criar secretarias. Ainda em 1983, poucos meses após o início de seu governo, enfrentou as adversidades trazidas pela enchente que praticamente ilhou o município e trouxe enormes percalços à população. Entre outras realizações, também é de sua lavra a criação e instalação do Corpo de Bombeiros, a canalização do arroio Monjolo, a construção do contorno viário da BR-280 e a im- plantação do parque de exposições Ouro Verde. A 1ª Festa Estadual da Erva-mate (Fesmate) foi promovida ao término da primeira gestão.
O jornal Correio do Norte, neste editorial, deixa marcada a sua homenagem a esse importante político e homem canoinhense. À família e amigos, nossas sinceras condolências neste momento tão delicado de luto.
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