Começou oficialmente a campanha eleitoral para o pleito de outubro. Esse ano, as campanhas serão marcadas por regras bem mais rígidas que em pleitos anteriores
CANOINHAS ? Reunião dos correligionários e simpatizantes do PP, ontem à noite, marcou o início da corrida ao Governo do Estado em Canoinhas.
Uma corrida diferente das anteriores, centrada mais no debate de idéias do que no poder econômico e de marketing. Até a última eleição, a imagem da campanha eleitoral foi assim: amontoados de placas, faixas e galhardetes. Viadutos, muros, nada escapava aos candidatos.
Mas este ano, as mudanças nas regras da propaganda eleitoral prometem manter as ruas limpas. Na terça-feira, 4, o juiz eleitoral de Canoinhas, Gustavo Henrique Aracheski, reuniu candidatos e imprensa para esclarecer sobre as novas regras.
Pendurar cartazes ou placas em bens públicos, como postes e viadutos, agora é contra a lei. E continua proibido em igrejas, cinemas e clubes. Os candidatos não poderão fazer propaganda em outdoors. Também não é permitida a distribuição de brindes, como bonés e camisetas, cestas básicas ou objetos que possam trazer vantagem ao eleitor. Estão proibidos os showmícios e qualquer evento com apresentação de artistas.
Os comícios, carreatas e reuniões públicas estão autorizados pela Justiça Eleitoral. A propaganda em bens particulares, como casas e apartamentos, também é permitida.
O que vai acontecer na campanha eleitoral no Brasil inteiro já foi testado em parte e com sucesso em Canoinhas nas últimas eleições. Em 2004, por um acordo entre a Justiça Eleitoral e os partidos políticos, foi proibido colocar faixas e cartazes em passarelas, viadutos, postes e pontes da cidade.
O juiz diz que a experiência foi boa pra todo mundo.
?Eu acho que a fixação de um outdoor num poste em nada contribui para a divulgação de uma proposta de um candidato?, acredita Aracheski.
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