Projeto de Lei que estende benefício espera sanção do presidente Lula para entrar em vigor
Gracieli Polak
CANOINHAS
Um alento para as mães que trabalham fora e tem filhos pequenos, a extensão da licença-maternidade de quatro para seis meses deverá entrar em vigor no País
Sinônimo de vitória para as mães e para as crianças, o estímulo ao contato entre mãe e filho por mais tempo é defendido pelos profissionais da saúde, devido aos inúmeros benefícios que o ato propicia tanto para o bebê quanto para a mãe.
Segundo o médico pediatra Antonio Vasco de Oliveira Teles, a amamentação é absolutamente essencial para que a criança adquira proteção imunológica contra algumas doenças, além de estimular o desenvolvimento cognitivo da criança. ?A criança que é amamentada no seio é mais centrada, mais amorosa. A amamentação é um processo natural, biológico, que só faz bem para a criança?, afirma.
De acordo com o pediatra, o aumento da licença-maternidade é uma luta antiga da Sociedade Brasileira de Pediatria, basicamente pelos benefícios da amamentação exclusiva até os seis meses do bebê. ?É importante destacar que as crianças amamentadas com leite materno não sofrem com diarréias e têm menos doenças que as outras. A amamentação também reduz as chances da mãe ter cisto, câncer de mama e outras doenças?, explica.
DEMORA
Janete Vieira Pires está grávida de Mateus, que nasce no final do mês que vem. Ela pretende amamentar o filho até que ele não queira mais o seio e, mesmo que ela e seu filho não se beneficiem da licença-maternidade de seis meses, acredita que a Lei é elogiável e que tem apenas o problema de ter demorado muito tempo para ser aprovada. ?Para a mãe, ficar perto do filho é muito importante e a criança se sente mais protegida, mais confiante. Não poderiam ter aprovado Lei melhor?, elogia.
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