Um telefonema deste orelhão na segunda-feira, 30, levou o mototaxista Leandro Soares à morte; a Polícia garante que está próxima de prender o homicida que com três facadas tirou a vida de Leandro
Mototaxista é assassinado no Salto
Polícia investiga vários suspeitos do crime
CANOINHAS ? A Polícia ainda não sabe quem foi o autor do assassinato do moto-taxista Leandro Soares, 19 anos, apunhalado pelas costas na noite de segunda-feira, 30.
Leandro atendeu ao telefonema de um suposto cliente na agência de mototaxistas Anjos da Noite, onde trabalhava há uma semana, na rua Major Vieira.
O homem estava a aproximadamente
Aparentemente, Soares não conhecia o assassino, que ainda de acordo com a testemunha, é um rapaz castanho claro, cabelo curto arrepiado e trajava jaqueta branca.
A partir daí, as únicas informações de que a Polícia dispõe foram as últimas palavras de Soares.
Mesmo semiinconsciente, Soares chegou a contar que pegou o passageiro desconhecido na rua Major Vieira e que o destino era o Salto d?Água Verde.
Ainda de acordo com Soares, o passageiro solicitou ao chegar no Salto, que ele retornasse. Na entrada da Vila Militar, o homem teria pedido que ele parasse a motocicleta. Ao parar, Soares disse que sentiu uma forte dor nas costas, acreditando ter sido golpeado pelo capacete que o assassino trazia. Na verdade, ele havia sido atingido por três golpes de faca. Soares conseguiu fugir guiando a motocicleta até um bar na entrada do bairro Água Verde, na rua Sérgio Gapski. Ele entrou no bar e se queixou aos proprietários de que teria sido alvo de uma tentativa de assalto e que sentia uma forte dor nas costas por conta do suposto gole de capacete. As pessoas que estavam no bar o avisaram que ele havia sido esfaqueado e chamaram a Polícia e o Corpo de Bombeiros.
Soares deu entrada no Pronto Atendimento Municipal inconsciente. Nas próximas seis horas entrou em coma e sofreu uma cirurgia, mas não resistiu e acabou falecendo. De acordo com os médicos que o atenderam, a causa da morte foi hemorragia. Soares perdeu pelo menos
O corpo de Soares foi velado na terça-feira, 31, na localidade da Campininha,
COLEGAS CHOCADOS
Sandrolei Lourenço Miranda coordena a agência de mototáxis Anjos da Noite. Assim como os outros cinco mototaxistas que trabalham na agência, não se conforma com as circunstâncias da morte de Soares, conhecido entre os amigos como Roxinho. ?Se ao menos roubasse alguma coisa, mas matar por matar?, lamenta. O assassino levou somente o capacete que usava.
Assim como os demais mototaxistas, Miranda não faz idéia de quem poderia ter matado Soares. ?Ele parecia ser um rapaz muito querido, difícil imaginar que tivesse inimigos?, opina.
No momento do telefonema feito pelo assassino, somente Soares e um colega estavam na agência. Miranda lembra que era uma noite chuvosa, o que geralmente aumenta a demanda de corridas.
O clima é de medo na agência. Como na se sabe os motivos do crime, todos imaginam que correm riscos.
INVESTIGAÇÃO
O delegado regional Waldir Padilha disse ontem que a Polícia está sendo bombardeada por informações que partem de telefonemas anônimos e dos familiares e amigos de Soares. Vários suspeitos foram investigados durante a semana. Padilha estimula, no entanto, que as pessoas que tenham alguma informação que julgam pertinente, que procurem a Polícia. Ele acredita que em pouco tempo a Polícia encontrará o autor do crime.
Está descartada a possibilidade de crime passional. Os indícios apontam, a princípio, latrocínio, ou seja, matar para roubar.
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