Irmãos são acusados de matar com tiros e pontapés Agenor José Vaz

Edinei Wassoaski

CANOINHAS
 
O juiz da 3.ª Vara Criminal da Comarca de Canoinhas, Dr. Fernando de Castro Faria foi obrigado a anular mais de seis horas de julgamento na quarta-feira, 6, por causa da manifestação de uma das juradas.
João Paulo Granza estava sendo julgado pela acusação de participação no homicídio cometido contra Agenor José Vaz, no dia 4 de novembro de 2006. Isaías Granza, seu irmão, é acusado de ter disparado três tiros contra Vaz. João Paulo é acusado de logo em seguida, com Vaz agonizando, ter desferido chutes contra sua cabeça.
 
BRIGA GENERALIZADA
 
Segundo testemunhas, a morte de Vaz foi o resultado de uma briga generalizada. Tudo teria começado com uma discussão entre a mulher de Vaz e a esposa de João Paulo. As duas mulheres teriam se agredido fisicamente em plena rua Otávio Tabalipa, no bairro Campo d’Água Verde. João Paulo estaria trabalhando no momento. A esposa de Isaías tentou separar as duas e acabou apanhando também. No meio da confusão, Daniel Granza, irmão de João Paulo e Isaías, começou a discutir com Vaz, que teria esfaqueado o rapaz.
Isaías teria aparecido logo em seguida armado com revólver. Ele teria disparado três tiros contra Vaz, que caiu agonizante.
Neste ínterim, João Paulo teria chegado do trabalho e corrido para o local, segundo ele, preocupado com o irmão, que estava caído no chão. A acusação que pesa contra ele, no entanto, é de que ele teria deferido vários chutes contra a cabeça de Vaz. Ele nega ter tocado no corpo do homem.
Com a anulação do julgamento, Isaías deve ser julgado antes do irmão, João Paulo. O sorteio do corpo de jurados está marcado para 17 de maio, já sorteio do novo júri de João Paulo não tem data marcada.