Rede Feminina de Combate ao Câncer de Canoinhas completa 25 anos
Gracieli Polak
CANOINHAS
Mulher que se ama se previne. Mulher que ama também às outras, auxilia na prevenção. Alertando mulheres de toda região sobre o câncer de mama e de útero, a Rede Regional Feminina de Combate ao Câncer completa 25 anos no domingo, 22, disposta a “alertar para salvar”, diz uma das fundadoras do órgão, Haydée Carvalho de Oliveira, citando um dos lemas da instituição. A rede surgiu, segundo Haydée, depois do convite de Ina Moelmann, presidente da Rede Estadual Feminina de Combate ao Câncer, para a criação de uma unidade em Canoinhas. Se recuperando da perda do marido, Haydée viu ali uma chance de recomeço. Reuniu algumas amigas, que acataram imediatamente o convite e começaram a mobilização para colocar o plano em prática.
De salas cedidas pela prefeitura até a construção da sede própria, na rua Nery Waltrick, muita luta foi encampada pelas amigas de Haydée, as voluntárias da rede, inclusive sua filha, Ana Rita Oliveira Dreweck, hoje presidente da instituição. Atualmente, 25 mulheres são voluntárias ativas, que fazem plantão para atender às mulheres que frequentam o centro. “As outras não ficam de plantão, mas ajudam de outras formas. Vendendo rifas, por exemplo”, explica Roselis Crestani, também uma das voluntárias de jaleco rosa. Segundo as voluntárias, são as promoções que hoje mantém funcionando a rede, que oferece diversos tipos de atendimento, como a realização dos exames preventivos de câncer de útero e clínico de mama, até palestras sobre prevenção para alertar cada vez mais cedo sobre as doenças.
SOBREVIVÊNCIA
Segundo Ana Rita, as dificuldades para manter a rede em funcionamento são grandes. Hoje uma médica, uma enfermeira e uma secretária são funcionárias do local, que mantém convênio com o Sistema Único de Saúde para fazer os exames preventivos. “Mas somente para as pacientes de Canoinhas. Os de fora não são custeados”, alerta Ana Rita.
A dificuldade financeira faz com que as voluntárias “paguem” para trabalhar, como alerta Regina Seleme. “Nós compramos nossas rifas, fazemos doações, porque está aqui também é nossa realização profissional. Ajudar também faz bem pra gente”, conta.
COLABORE, PARTICIPE
A rede é composta exclusivamente por mulheres, que atendem a outras mulheres, gratuitamente. Para ajudar, basta participar das promoções da entidade, como a rifa vendida na sede ou pelas voluntárias.
Hoje, às 19 horas, a entidade celebra uma missa comemorativa na Matriz Cristo Rei.
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