Essa é a avaliação do secretário regional Wilson Pereira sobre o trabalho da SDR em 2006
CANOINHAS ? Assegurado pelos prefeitos da região como secretário de desenvolvimento regional de Canoinhas até abril de 2008, quando o prefeito de Major Vieira, Orildo Severgnini (PMDB) assume o cargo, Wilson Pereira (PMDB) comemora o apoio como resultado de seu trabalho ao longo de 2006, à frente da Regional.
Na entrevista a seguir, Pereira comenta sobre as ações desenvolvidas pela SDR em 2006, investimentos para 2007 e as mudanças que serão provocadas pela terceira reforma administrativa que o governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) pretende anunciar em fevereiro. Acompanhe:
Correio do Norte: Qual o balanço que o senhor faz dos trabalhos da Regional em 2006?
Pereira: Assumimos a SDR em maio de 2006. Nosso primeiro ato foi conter os gastos para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Cortamos 40% do orçamento, mas acabamos assegurando recursos para concluir obras importantes como a E.E.B. Almirante Barroso, que foi um trabalho incansável; o acesso a Bela Vista do Toldo, uma grande obra que consumiu R$ 2,5 milhões; a concretização de recursos ? R$ 1 milhão ? para o asfaltamento de ruas de Canoinhas; o Posto de Saúde do Campo d?Água Verde; além, é claro, das obras em outros municípios como Porto União, onde foram empreendidas obras de infra-estrutura. Na área de educação tivemos a distribuição de uniformes escolares e na saúde tivemos a vinda do aparelho de ressonância magnética. O saldo é muito favorável.
CN: Neste um ano que o senhor esteve à frente da SDR, percebeu a necessidade de mudanças? Quais?
Pereira: O governador sempre esteve aberto a mudanças. Ele não interfere no processo (administrativo), tanto é que na escolha do secretário regional ele não interfere, quem decide isso são os prefeitos e partidos. Senti dificuldades de ordem administrativa aqui na Regional, na dinâmica do trabalho e em algumas pessoas. Estava faltando harmonia na equipe, pelo fato de serem pessoas de diversos municípios, mas consegui harmonizar o trabalho.
CN: O governador adiantou que haverá redução de pessoal nas Regionais. Já existe uma lista de demissões em Canoinhas?
Pereira: Todos os funcionários foram exonerados. Os únicos que permaneceram foram o secretário regional e os gerentes financeiro (Angelina Castro), de saúde (Dirazeli Prado) e educação (Francisca Maiorki), que são efetivos e foram designados por mim para trabalhar nos próximos dois meses.
CN: O senhor diria que a estrutura de Canoinhas está adequada a premissa inicial das Regionais? O senhor julga necessário um ajuste regional?
Pereira: A descentralização é um processo novo, tanto é que a terceira reforma administrativa será colocada em prática em fevereiro. E acho que haverá a quarta, quinta reforma, até otimizarmos o processo. O próprio Conselho terá de se adequar às realidades regionais.
CN: Há plano de investimentos para 2007. Quais?
Pereira: Trabalharemos em cima do nosso orçamento, aprovado na semana passada. Teve cortes, mas ainda conseguiremos tocar a máquina, e devemos receber recursos de outras fontes específicas como saúde, infra-estrutura etc. Uma das prioridades é a construção de uma unidade prisional em Canoinhas. Indiferente das opiniões a respeito, precisamos criar essa unidade por falta de espaço nos presídios da região, O CIP (Centro de Internamento Provisório para adolescentes) também é uma prioridade. Pensamos até em leiloar imóveis do Estado e firmar parcerias público privadas para viabilizar estas obras. Nos próximos dias devemos proceder leilões de lotes.
Também teremos investimentos na área social.
CN: Como está o relacionamento das prefeituras com a SDR Canoinhas, especialmente a de Porto União que estaria insatisfeita por conta da pouca representatividade na SDR?
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