Em 31 de maio de 1956, um pequeno grupo de empresários canoinhenses decide fundar a Associação Comercial e Industrial de Canoinhas (Acic)
A história de Canoinhas pode ser distinta em pelo menos duas fases, dois ciclos, prestes a se completar.
O ciclo da erva-mate, envolvido no mesmo novelo que colocou Canoinhas no status de uma das mais ricas economias do Estado, posição que se deve, especialmente, a época de ouro da madeira. Uma época de efeitos colaterais sentidos até hoje.
Se na primeira metade do século 20, vivíamos a euforia do lucro fácil proporcionado pela imensa riqueza verde (erva-mate e madeira nativa), a partir da segunda metade do século, o definhamento da Lumber, a maior serraria de todos os tempos, levava o município a uma fase obscura de retrocesso econômico e perda de rumo. Essa perda de rumo se agravava com o desaparecimento gradual da erva-mate nativa e a perda de mercado.
As mudanças promovidas pelo Governo Getúlio Vargas trouxeram benefícios aos trabalhadores e mudaram a filosofia empresarial na marra.
O cenário de mudanças exigia da classe empresarial uma medida que fortalecesse o setor e evitasse o maior número possível de falências e concordatas. Era preciso unir para se fazer ouvir.
Dessa forma, em 25 de maio de 1950, surgia a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc). Esse dia, por sinal, oficialmente, é lembrado como dia da Indústria.
Seis anos depois, em 31 de maio, um pequeno grupo de empresários canoinhenses decide fundar a Associação Comercial e Industrial de Canoinhas (Acic).
?Se você analisar a história da criação das associações, todas elas surgiram de uma necessidade, aqui não foi diferente?, lembra o presidente da Acic, Romeo Vier.
Essas necessidades são sentidas logo nas primeiras reuniões. Um dos primeiros assuntos pautados pela entidade foi a precariedade da Canoinhas Força e Luz, companhia de energia elétrica que era o terror do empresariado local. O racionamento de energia prejudicava a produção. Boa parte das máquinas era submetida à precariedade das caldeiras. Com o avanço da tecnologia em municípios vizinhos, o empresariado não se conformava com as restrições que retardavam o crescimento da economia local. Era inadmissível às empresas canoinhenses crescer com o racionamento de energia elétrica. Depois de tanta pressão, anos depois, a energia permanente, sem quedas ou períodos de racionamento, veio.
As conquistas alavancadas pela Acic, a partir daí, não foram poucas. A Associação esteve presente nas mais importantes tomadas de decisão do poder público, influenciou e influencia em questões determinantes para o progresso econômico do município como o asfaltamento dos acessos a Canoinhas, instalação do Sebrae, Planorte e Junta Comercial, construção do Centro Comercial e, ainda em fase de construção, a tão almejada Travessia Urbana na BR-280, nos trechos de acesso a Canoinhas.
Todas essas conquistas, aliadas a muitas outras, se devem à união de uma classe interessada em progredir. Trabalho de inúmeros homens e mulheres que passaram pela entidade e deixaram sua marca por meio de obras e conquistas.
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- A HISTÓRIA
- OS PRESIDENTES
-A INDÚSTRIA ONTEM E HOJE
- AS 10 MAIORES ASSOCIADAS
- ENTREVISTAS: LUIZ FREITAS, NICETO FUCK, RAFAEL MIRANDO DA SILVA E ROMEO VIER
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