Pesquisa revela preferências culturais dos canoinhenses
CANOINHAS ? Pesquisa realizada pelos acadêmicos do curso de Ciências Sociais da Universidade do Contestado (UnC) nos dias 17 e 18 de janeiro como tarefa da disciplina de Pesquisa de Opinião de Mercado, revela que a maioria dos 484 entrevistados das mais diferentes regiões da cidade, lembram da falta de um cinema em Canoinhas quando questionados sobre oportunidades de lazer. 32,9% dos entrevistados citam cinema enquanto 26,3% citam parque de lazer. Outros 18% lembram um centro cultural. ?Se juntarmos cinema, teatro e centro cultural, teremos 55,1%. Se juntarmos parque de lazer e atividades esportivas, teremos 37,7%. Esses dois conjuntos de dados, sugerindo a similaridade que os une nos dois casos, permite uma boa idéia do que as pessoas demandam em Canoinhas, podendo orientar alguma decisão pública?, reflete o professor Dr. Walter Marcos Knaessl Birkner, que coordenou a pesquisa.
A pesquisa aponta ainda que 37% dos entrevistados ocupam seus finais de semana visitando parentes e amigos e 34% fica em casa. ?A somatória destes dois dados revela a falta de opções de lazer na cidade?, interpreta Birkner.
Os pesquisadores perguntaram ainda se os entrevistados têm acesso a Internet. 67,4% responderam que não e 32,5% disseram que sim.
Ao perguntarem qual o conceito dos entrevistados sobre cursos superiores, os pesquisadores constataram que 62% dos entrevistados consideram muito importante ante 30% que acham ter um curso superior importante.
?Aqui há unanimidade entre os segmentos argüidos. 92,1% consideram importante ou muito importante. Na faixa etária de 16 a 24 (a faixa etária considerada universitária é de 18 a 24) este índice é de 97%. Existe uma importante inquietação nesse dado ? Se todos consideram importante, por que a maioria desses jovens não está no ensino superior??, avalia Birkner.
Os pesquisadores quiseram saber ainda, quanto os entrevistados estão dispostos a investir mensalmente em um curso superior. 31% responderam que menos de R$ 150 e apenas 13% disse poder investir mais de R$ 300. ?Mais revelador ainda é o fato de que, entre os que aceitariam pagar mais de R$ 300, apenas 4% estão na faixa de renda familiar de até R$ 700. Embora não se tenha o dado estatístico preciso, as pessoas nesta faixa de renda representam 46% da amostra. Este índice deve estar muito próximo da realidade do município?, considera Birkner.
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