O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) negou, por meio de sua assessoria, que Canoinhas deve ser o novo destino da Ocupação Amarildo de Souza. A informação teria sido repassada ao site do jornal A Notícia pelo líder da ocupação, Rui Fernando, e, segundo o site, confirmada pelo ouvidor agrário do Incra, Fernando Lúcio Rodrigues de Souza.
Segundo a assessoria do Incra, Souza nega ter confirmado a informação.
Uma reunião na manhã desta quinta-feira, 15, entre o Incra, o Ministério Público Federal e o Governo do Estado deve definir o destino dos sem-terra. Segundo A Notícia, Rui Fernando destaca que a proposta inicial mudou, agora o grupo poderá plantar, construir casas e começar uma nova fase. O terreno, a princípio, seria o que fica na localidade de divisa com a cidade de Irineópolis, a 35 km do centro de Canoinhas, onde está fixado um dos maiores acampamentos sem-terra do Estado.
Inicialmente eram 489 famílias que vieram de 21 estados brasileiros entre as décadas de 1980 até os anos 2000 pelo êxodo rural, em busca de emprego e pela construção civil.
Nesta quinta-feira, 15, completa um mês da desocupação do terreno na SC-401 e mudança para Palhoça. Após a tentativa frustrada de migrar para o Rio Vermelho, o grupo se manteve no Maciambu, porém em número reduzido. Atualmente são cerca de 200 pessoas.
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