Terminal Rodoviário de Três Barras é alvo de vandalismo
Gracieli Polak
TRÊS BARRAS
Insegurança, sujeira e abandono são as principais reclamações dos usuários do Terminal Rodoviário Pedro Seleme, de Três Barras. Inaugurado há 13 anos, o terminal era uma obra modelo e um cartão-postal para a cidade na época. Hoje, parcialmente abandonado, carrega pouco das características que o tornavam bonito. No banheiro feminino, apenas em um box há uma lâmpada. A lanchonete do local, parada há dois meses, acumula poeira e sujeira e confere ao local a característica de abandono, reforçada pela ausência de atividades no piso superior, que tem pouca segurança.
Segundo Ângela Maria de Lima, funcionária da única agência de passagens da rodoviária, que há menos de um mês foi arrombada, a situação do local é bastante preocupante. ?Não existe nenhum tipo de segurança aqui na rodoviária. A agência foi arrombada e durante a noite todo tipo de vandalismo acontece no piso superior que, desde a saída do Posto Policial, não tem função alguma?, desabafa.
O coro de Ângela é reforçado pelas reclamações de Márcio Martins Cornelsen, funcionário da empresa que explora o transporte interestadual e faz escala em Três Barras. Segundo ele, nos finais de semana, quando há torneios da cancha de areia, a rodoviária é tomada pelas pessoas que, sem sinalização e fiscalização, prejudicam os serviços. ?Não tem como chegar no terminal nos domingos. As pessoas estacionam carros na plataforma, fica gente parada na rua de saída de ônibus. Falta sinalização e aumenta o risco de acidentes?, reclama.
O secretário de viação, obras e serviços da prefeitura de Três Barras, João Mateus Barbosa, explica que, por causa do temporal no final de semana, a rodoviária foi tomada pelo público que estava na cancha, o que atrapalhou os serviços rodoviários, mas que medidas estão sendo tomadas para que o fato não se repita. Barbosa afirma que a prefeitura não descuida do local, tanto que, diariamente, um zelador realiza os serviços de limpeza dos jardins e dos banheiros.
A segurança do local, questionada pelos usuários e funcionários do terminal, segundo o secretário, é realizada pelo vigia encarregado de cuidar da praça, da prefeitura e também do museu. Segundo Barbosa, assim que forem do conhecimento da prefeitura, os problemas serão solucionados.
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