Necessidade de lazer é colocado como desafio para o próximo prefeito
Edinei Wassoaski
CANOINHAS
O CN inicia hoje uma série de reportagens que pretendem colocar desafios para o próximo prefeito. A partir dessa edição publicaremos matérias jornalísticas que tratam das necessidades e deficiências dos municípios da Comarca. Além de propor o assunto, ouviremos os candidatos a prefeito sobre quais são seus projetos para suprir a determinada deficiência.
Para começar, abordamos um assunto que provoca comentários dos mais depreciativos por parte dos próprios canoinhenses ? lazer.
As inúmeras reclamações, especialmente por parte das famílias que não tem onde se divertir no final de semana, encontraram eco há dois anos na Sociedade Assistencial Vale do Canoinhas (SAVC), ONG que encampou o projeto Parque da Cidade. A idéia foi discutida pela primeira vez em 1959, quando aconteceu em Canoinhas o Conclave Sócio-Econômico da Região Norte do Estado. No Conclave, o engenheiro Leonel Gneipel e o empresário Herbert Ritzmann apresentaram um projeto denominado Plano de Recuperação, Saneamento e Urbanização dos locais do Campo d?Água Verde e Xarqueada e dos rios Canoinhas e Água Verde. O plano, como define seu nome, previa, entre outras obras, a criação de um lago artificial com duas finalidades ? regularizar o curso do rio Água Verde e criar um parque ambiental na cidade.
Quase 50 anos depois, o assunto é pauta freqüente nas reuniões da SAVC e já está no gabinete do prefeito Leoberto Weinert (PMDB) desde o ano passado. Weinert decretou como de utilidade pública a área que fica na rua Guilherme Prust. O engenheiro agrimensor Irio Golanovski fez o levantamento topográfico da área de 336,5 mil metros quadrados. É a área que a SAVC quer tornar parque, com criação de lagos, pista de motocross e passeios.
As terras têm sete proprietários que não podem utilizá-la por que estão em área de preservação permanente. O decreto de utilidade pública garante ao município a preferência pela compra da área caso os proprietários decidam vendê-la. Como é uma área alagadiça, a venda, no entanto, se torna inviável.
Hoje, uma comissão multidisciplinar tem se reunido seguidamente para discutir o assunto. O desafio agora é garantir recursos financeiros para levantar o parque. A ONG ainda não fez um levantamento de custos, mas como existe um pré-projeto, quer que o poder público corra atrás de financiamento que poderia ser conseguido junto a órgãos estaduais e federais do Governo.
LEIA REPORTAGEM COMPLETA NA EDIÇÃO IMPRESSA DO CN.
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