A comunidade indígena Toldo Chimbangue de Chapecó deu um passo significativo para inserção ao empreendedorismo. Uma iniciativa do Programa Inclusão Socioprodutiva do Sebrae/SC em parceria com a secretaria municipal de agricultura de Chapecó, por meio da Administração Municipal, trabalha na implementação da atividade apícola na aldeia.
O Programa teve início em 2024 na terra Toldo Chimbangue. Quinze famílias manifestaram interesse na atividade, visando uma alternativa para geração de renda. “A área apícola foi escolhida para ser explorada neste local devido a qualidade da flora e demais fatores que favorecem a produção de mel. O que faltava era uma iniciativa técnica para desenvolver esse trabalho. Apresentamos a eles a proposta das consultorias, que são acompanhados pelo cacique Idalino Fernandes, um dos motivadores na implementação do Programa”, destacou o gestor do programa na região oeste Thiago Dalla Rosa.
Um grande desafio dessa atividade na aldeia é o fato de nenhum dos indígenas ter experiência com a atividade e materiais apícolas apropriados, como colmeias padronizadas, macacões e fumegadores. “Em função dessas adversidades, buscou-se a parceria e o apoio do poder público municipal e a secretaria de agricultura, com o objetivo de levantar recursos e viabilizar a atividade. Também buscamos o apoio aos órgãos governamentais em âmbito estadual e federal”.
Atualmente, estão ocorrendo as consultorias tecnológicas e acompanhamento técnico na aldeia. “Ao todo, estão sendo trabalhadas 30 horas por mês e sendo duas horas de atendimento por família, realizando o diagnóstico da propriedade, observando condições de mão de obra e os potenciais, com esta etapa concluída, desenvolveremos o projeto do apiário, a construção, o manejo e povoação das abelhas. Nossa meta é a produção e a comercialização de mel orgânico”. O programa que teve início em outubro de 2024 terá duração prevista de 14 meses encerrando em novembro de 2025.
A secretaria municipal de agricultura de Chapecó, parceira desta iniciativa, está realizando o cadastramento dos blocos de produtor rural das famílias e designou um técnico agrônomo para acompanhar as capacitações na aldeia. Com orientação profissional já foram identificadas outras oportunidades de desenvolvimento em outras áreas como a piscicultura.
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